A Minha Vida Dava um (b)Log - 4 - ELE VIVE!!!


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Hello, minha gente!!! Lamento a prolongada ausência, mas devido aos meus sintomas de preguicite aguda, fui internado no meu quarto e só há uma semana é que me deram alta. Então vou relatar assim muito resumidamente o que me aconteceu nestas duas últimas semanas:
- Fui passar um dia na Ilha da Armona com as minhas primas lá do Fogueteiro. Escusado será dizer que a Catarina continua uma seca =D
- Fui à praia com a Sara, a Catarina, o Fon-Fon, e o novo apêndice temporário do grupo, o Tiago (um amigo de longa data da Sara, de Tomar). Algumas fotos irão para o meu hi5 em breve, assim que me sentir capaz. Foi um bom dia =D
- Fui ao cinema ver "O Cavaleiro das Trevas". Vou também escrever uma revisão ao filme aqui.
- Tenho saído quase todas as noites com a Sara e com o Tiago, à baixa, ou à casa da Sara, mesmo.

Basicamente foi só isso. Ah, esperem...
Estou neste momento a trabalhar num supermercado, na caixa. Não digo qual, mas é o único supermercado ao pé da baixa.

A Minha Vida Dava um (b)Log - 3 - Mi 'tou fartando


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Pois bem, já vamos a meio de Julho e eu já tenho férias a dar-me pelo pescoço! O que me tem ajudado a superar as maiores tardes de tédio são os filmes que há uns quatro ou cinco meses que vêm todas as sextas-feiras com o Correio da Manhã. Ainda ontem vi um que se chamava "Xin Jing Cha Gu Shi", ou "Polícia em Fúria", com o Jackie Chan. Tendo em conta que odeio aqueles filmes básicos de polícias, com piadas estúpidas e cenas de acção ridículas, este filme (falado em cantonês) é bastante interessante. Gostei tanto que quando a Sara (uma amiga minha semi-chinesa (nasceu cá)) veio à Net, a conversa foi a seguinte:
- Olha, vi um filme chinês!!!!
- Qual?
- "Xin Jing Cha Gu Shi", com o Jackie Chan!
- Em português... isso para mim é chinês!

Outra coisa que me tem dado com que me entreter é o Kongregate, que é um site cheio de jogos (tipo Miniclip) e onde nos podemos registar e ganhar pontos através de coisas que fazemos nos jogos. É infantil e estúpido, mas para matar o tempo, estou por tudo.

E tenho o Meo! Agora com a Fox, o comando é mesmo Meo! Heroes, Ossos, Perdidos e o último episódio da quarta temporada das Donas de Casa Desesperadas que deu na Fox Life na passada terça-feira ajudam-me a matar o tempo. Quero ver se começo a ver Roswell, Moonlight e outras séries interessantes que dão na Fox e que depois perdem o interesse se não as vir a partir do primeiro episódio.

Também já fiz algumas amizades novas este Verão: a Xu, uma prima da Sara que veio cá passar umas semanas, e o Remi (ou Rémy), um sobrinho da irmã de uma senhora amiga dos meus pais. Com a Xu só estive umas duas vezes, mas ela tem 13 anos e é uma criança autêntica (estou a brincar, Xu, tenho que tornar isto interessante). O Remi AKA Rémy fala mal português mas percebe o que lhe dizem, pratica râguebi em França, o que geralmente serve de desculpa para investir contra mim e atirar-me ao chão, e até é uma companhia simpática, tirando o facto de responder a dois terços das perguntas que lhe fazem com um "Hã" que muda de tom consoante se é um sim ou um não.

Ainda não meti os pés no cinema desde o dia 14 de Junho. Não é um recorde mas não deixa de me incomodar. Em princípio devo ir esta semana que vem com o jovem Rodrigo, uma ida combinada há séculos para ver "As Crónicas de Nárnia: O Príncipe Caspian". E ele deve-me um crepe.

A Sara está quase a ver-se livre dos exames, o que finalmente a deixa disponível para não meter o cu em casa. Até agora não tenho saído muito porque não tenho assim grande companhia para sair, nem ninguém que me convide (eu sempre disse que toda a gente me odeia, mas ninguém tem coragem para mo dizer em palavras; como tal, os actos falam mais).

E os exames correram mais ou menos bem. Safei-me na matemática, mantive a geografia e espalhei-me a inglês. Felizmente não conta para concluir a disciplina, só fiz como prova de acesso, mas ter um 15 no exame depois de ter um 20 na disciplina é um pouco mau. Se calhar para o ano faço o exame outra vez, mas isso logo se vê: tenho 300 e tal dias para decidir isso. A minha média até agora, exame incluído, para entrar no curso que quero (Tradução e Interpretação Multimédia) dá-me 15,57, e tendo em conta que o último a entrar o ano passado tinha 12,6 (salvo erro), sinto-me à vontade.

E basicamente, a minha vida tem sido isto. Não vejo a hora de isto dar uma volta, nem que seja uma pequenina. A rotina cansa.

A Sociedade Hipócrita


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Era uma vez um bebé acabado de nascer. Como todos os outros, ainda não tinha desenvolvido uma consciência que o ajudasse a distinguir o bom do mau. E como todos os outros, enquanto cresceu, desenvolveu essa consciência à volta dos seus padrões de vida: brincar em casa com brinquedos coloridos era bom; brincar na rua com os meninos pobres e partilhar os seus brinquedos era mau. Alimentar o seu cão de estimação era bom; partilhar um pacote de batatas fritas com os seus amigos pobres era mau. Jogar fora as roupas que não lhe serviam era bom; dá-las aos seus amigos pobres era mau.
Foi assim que o bebé cresceu, tornando-se num rapaz cuja educação era, para além de impecável em termos de conhecimento, baseada nas antigas crenças de que a raça caucasiana era superior a todas as outras. Certa vez, bateu num cigano que o tinha abraçado no jardim e que lhe tinha dito que brincavam quando eram mais novos. Ele nunca teria brincado com um rapaz daqueles, sujo e pobre, e se tivesse, tinha vergonha de tal.
Ele cresceu, e um dia, com 16 anos de idade, apaixonou-se. Não por uma bela rapariga de longos cabelos loiros e olhos azuis como o céu, como ele gostava. Mas por um rapaz da mesma escola que ele, mulato, não tão rico como ele mas não tão pobre como os ciganos com quem ele brincava quando era mais novo. O rapaz não deu importância, pois foi nessa altura que percebeu que toda a sua infância até esse momento tinha sido uma mentira criada à volta de velhas tradições racistas, cujo objectivo, tinha ele percebido nesse momento, era fazer sofrer as minorias, por mais maravilhosas e perfeitas que fossem.
Nessa noite, enquanto a sua família jantava a ver as notícias na televisão, passou um segmento acerca do crescente índice de casos de homossexualidade no mundo. O pai do rapaz disse que aquilo era errado e que ia contra os ensinamentos de Deus, e o rapaz ignorou-o. Ele namorava a pessoa que amava, e Deus não teria de certeza nada contra isso.
Enquanto o tempo passou, o rapaz namorou em segredo com o mulato. Diziam que no futuro iriam adoptar uma criança, caso fosse possível, claro. E os amigos e conhecidos estranhavam que um rapaz que fora tão racista durante a sua vida se desse tão bem com um mulato.
No dia do seu aniversário, o rapaz convidou o namorado para passar a tarde em casa dele, vendo filmes ou jogando videojogos, ou simplesmente estando um com o outro. E nessa mesma tarde, no preciso momento em que se beijaram, todos os amigos do rapaz e a sua família entraram pelo quarto adentro, com um bolo de aniversário, prendas, e a gritarem "Surpresa!". A surpresa foi deles.
Um por um, voltaram-lhe as costas. No final, ficaram apenas o pai e a mãe. Esta última, de lágrimas nos olhos, apróximou-se do filho com uma fúria tal que parecia prestes a rebentar, e pregou-lhe uma bofetada na cara. O pai apenas olhou para as paredes e disse-lhe para fazer as malas e sair de casa, que ele não era seu filho, e que Deus nunca iria permitir que tal coisa voltasse a suceder no seio da sua família. O rapaz assim o fez, e ficou a viver em casa do namorado, trabalhando num part-time para ajudar nas contas da casa.
No entanto, os dias na escola nunca mais voltaram a ser os mesmos: a partir do dia do seu aniversário, nunca mais nenhum dos seus amigos lhe dirigiu a palavra. Alguns tentaram apoiá-lo, mas foram também postos de parte pelos outros. "O paneleiro que namora o preto", diziam eles.
Um dia, quando ele e o namorado voltavam para casa, foram perseguidos por um grupo de rapazes da escola, armados com paus. Ele conseguiu fugir, mas o namorado ficou para trás. Foi espancado até quase à morte, e quando o rapaz voltou para trás, em lágrimas, pedindo ajuda a quem passasse, o seu namorado apenas lhe disse para lhe prometer que ia ter cuidado. O rapaz prometeu, deu-lhe a mão, e viu-o a expirar pela última vez.
Agora sozinho, a vida tornara-se ainda mais difícil. Todos os dias era gozado, todos os dias tinha que fugir até casa, todos os dias tinha uma nódoa negra, um corte ou uma ferida para tratar. Tratavam-no como a um cão rafeiro, abandonado, dando-lhe pontapés quando passava. Até que um dia, sem aviso prévio e em plena sala de aula, pegou num X-acto e enfiou toda a lâmina no pescoço.
A polícia veio buscar o corpo. Os colegas de turma necessitaram de apoio psicológico. A professora demitiu-se. A funcionária limpou o sangue do chão com uma esfregona, enquanto chorava e se impedia de vomitar. Desde aquele dia em diante, aquela escola nunca mais recebeu nenhum aluno de cor. Culparam o pobre mulato por ter desviado um rapaz com um futuro que parecia brilhante.

A sociedade mata-nos com a sua hipocrisia. Somos levados a pensar que uma coisa é certa e outra é errada quando na verdade, tudo depende do nosso ponto de vista. Fumar mata e cada vez mais o tabaco é reprimido na sociedade. Mas as carnes vermelhas aumentam as probabilidades de um ser humano ter doenças cardiovasculares e ninguém faz nada quanto a isso. Porque todos gostam de comer carne. Todos gostam de apontar o dedo. Todos gostam de se sentir superiores. Todos gostam de matar. Mas ninguém assume a culpa.
Até que um dia, todos nos apontam o dedo a nós, todos querem ser superiores a nós, todos nos querem matar. E ninguém quer ser o culpado da nossa morte.

E tudo porque nós, de um dia para o outro, tornar-nos-emos diferentes. E aí veremos no espelho a nossa essência e pediremos perdão àqueles que no passado magoámos. Quanto a mim, esse dia chegou há muito. Mas a quem me odeia, espero que esse dia chegue em breve.



[Nota: o rapaz do texto não sou mesmo eu, tive que desenvolver um bom exemplo]
[Nota 2: Sim, já escrevi coisas melhores]

A Descaradona - Crónicas da Barata II


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Pois é, como depois da tempestade vem a bonança, estava eu a olhar para a televisão a ver o "Chamar a Música", na SIC, quando vejo um vulto preto no guarda-fatos. Terei mel lá dentro? Ou humidade? A desgraçada queria contornar o canto do guarda-fatos, mas caiu no chão (nesta altura, trepei para cima da cadeira, vou fazer disto um hobby) e depois arrastou rapidamente o cu gordo para a porta, trepando-a e camuflando-se na ombreira. Felizmente, os meus pais estavam em casa, portanto chamei-os e o meu pai veio a correr, já à espera, com aquela cara de "Apareceu outra, não foi?". Uma vez que só os chamo para o quarto por dois motivos, "barata" ou "recado", bastou-me apontar para a porta e ele matou-a, mostrando-me depois o cadáver num guardanapo, ao qual ripostei "Não interessa, não durmo aqui outra vez!".
Munido do meu fiel insecticida, percorri a casa, tapando os 3 ralos da casa de banho, o da cozinha, e fechando as janelas do andar da casa em que fica o meu quarto (o 1º). Enquanto as fechava, chegou a minha irmã e expliquei-lhe o sucedido. Curiosa e ironicamente, enquanto relatava a mini-aventura, no "Chamar a Música" começam a cantar o seguinte: "É o bicho, é o bicho! Vou-te devorar...". Fogo, mas alguém me fez uma macumba para as bichas aparecerem no meu quarto?

Desculpem, mas não há outro nome... PUTA da barata!


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Pois é, quem me conhece sabe que possuo esta enorme fobia dessas tais criaturas que dizem ser as mais limpas de todas. Pois, elas que metam a limpeza pelo cu acima!
Estava eu relaxado no meu computador quando oiço um barulho suave de estalinhos vindo do meu guarda-fatos. Ignorei, até porque a mobília nova às vezes estala (a da minha cozinha também). Menos de cinco minutos mais tarde, o mesmo barulho! Assim que me volto na cadeira para olhar para o guarda-fatos, vejo a voar na minha direcção uma MONSTRUOSA E GIGANTESCA BARATA!!! É claro que o meu organismo e mentalidade, já habituados a este tipo de eventos, ajudaram-me a gritar "AHHH PUTA!!!", seguido de um salto para fora da cadeira e um voo literal para a cozinha, onde agarrei o insecticida. Voltei corajosamente para o meu quarto, na esperança de a apanhar desprevenida a planear a próxima vítima, mas dei com ela em cima da minha secretária, a olhar para mim com ar de troça. Mostrei-lhe o dedo médio com muita educação e preparei-me para disparar o insecticida na direcção dela, mas a vaca saltou da secretária e pôs-se às voltas pelo quarto. Eu atirei-me para cima da cama, onde fiquei cerca de 10 minutos a vê-la correr a meia-maratona no chão do meu quarto, contornando a cadeira, os móveis, os papéis que estavam em cima da secretária e que foram parar ao chão quando fugi...
Telefonei para o Daniel, porque ele é o menino das limpezas e tal e coiso, e ele recusou-se a atender as 4 chamadas que fiz. Telefonei então para a Cláudia, porque precisava de apoio psicológico (nessa altura, o meu corpo estava completamente direito, de pé, em cima da cama, a agarrar o insecticida como se fosse uma granada). Ela atendeu e lá me deu conversa durante uns 7 minutos, e convenceu-me a sair do quarto. Dei uma corrida para o hall de entrada, rezando para que o dinossauro não viesse atrás de mim, e felizmente não veio. Agarrei numa cadeira e repeti a posição que mantive enquanto estava em cima da cama. Telefonei para os meus pais, que estavam a trabalhar:
- Mãeeee...
- Que é?
- Vem já para casaaaa, está uma barata no meu quartooooo...
- Mas eu agora estou a trabalhar...
- Oh páááá....
- Aguenta que já estamos a limpar...
- Okeyyyyy...
E fiquei a meia hora seguinte na mesma posição, com o insecticida, a olhar para a porta do meu quarto, que estava aberta com as luzes todas acesas, a ver se a estúpida tinha a coragem de vir para fora do quarto. O que é certo é que não, e quando os meus pais chegaram a casa, o meu pai espalhou insecticida por todo o meu quarto e eu vou passar a noite no quarto da minha irmã, essa fortaleza impenetrável que afinal... É MESMO AO LADO DO MEU QUARTO! Chiça, até as portas são exactamente uma em frente à outra!
Estou enfiado na cama, com o insecticida na mesa-de-cabeceira para o caso de a cuca querer meter o bedelho no quarto da minha irmã, e pedi ao meu pai para me trazer o computador do meu quarto. Não sei se vou sobreviver a esta noite, mas amo-vos a todos de igual forma, e que Deus vos dê aquilo que não me deu a mim, que foi um mundo livre de baratas e onde o IVA para todos os produtos é de 3%. Abençoados sejam!

"Quem Quer Ganha" - Ups


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Pois, estava eu no relax do meu sofá a lanchar enquanto via o "Quem Quer Ganha" na TVI, quando o programa chegou a um jogo no qual são dadas três letras e os concorrentes têm que dizer uma palavra que inclua essas três letras pela ordem em que estão apresentadas (por exemplo, com as letras LRE, uma palavra possível é "aLgaRvE").
No ecrã, surgiram as letras UIT. A concorrente A pensou, pensou, e lá disse "Ultimamente". Ouviu-se a sirene do erro, e passou à concorrente B, que disse uma palavra que também não encaixava. A sirene tocou, e passou à concorrente C, que foi na conversa da concorrente A e disse "Último". A sirene de erro tocou.
Mas...
Houve um desperdício de tempo nesta etapa. Isto porque "Ultimamente" encaixa nas letras! "UltImamenTe"!
Para além desta patada (afinal, toda a gente se engana e errar é humano), houve também um lapso no mesmo programa, quando surgiu no ecrã que o concorrente era de uma cidade quando na verdade era de outra. E outro lapso, quando as respostas certas nos cartões da apresentadora (a talentosa Leonor Poeiras) não estavam de acordo com as verdadeiras respostas certas.

É certo que num programa em Directo este tipo de erros acontece, mas três vezes... é preciso ter azar.
Não obstante, o "Quem Quer Ganha" dá milhares de euros todas as semanas, e isso é de louvar.

A Minha Vida Dava um (b)Log - 2 - Wow... é quinta-feira. Já???


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O tempo passa a correr, e o desgraçado pratica atletismo. Bom, estes quatro últimos dias verificaram-se monótonos e cinzentos (figurativamente), à excepção de ontem, porque fui assistir a uma audição de piano da Sara e depois jantei borrego cozinhado com uma raíz cujo nome ignoro, com arroz e uma sopa que, se bem me lembro, tinha ovo, um fruto/legume/coisa verde chamado abóbora-da-noite (ou foi assim que o pai da Sara lhe chamou), e para meu horror, pequeninas gambas que, na minha imaginação, saltavam e chapinhavam na sopa como golfinhos. Mas comi dois quintos da sopa como gente grande, e depois desisti. Odeio marisco. Depois do jantar houve uma sessão fotográfica comigo e com a Rikku, na qual utilizámos a máquina fotográfica daltónica da Sara, e cuja melhor foto está em exibição no meu espaço OláCinco. Depois, vimos um pouco de TV, conversámos, e vim para casa com os bolsos cheios de doçaria chinesa (cada passo que dava ouvia-se o barulho dos pacotes de plástico).

Enfim... nesta altura do Verão, os dias sucedem-se, monótonos, rotineiros. Sinto-me sozinho por estas bandas, a falta de acção e falta de coisas para fazer está a dar cabo de mim. Durante os dias é a rotina. Durante a noite são as voltas que dou na cama com sonhos cada vez mais estranhos, que incluem situações perfeitamente normais e que podem acontecer a qualquer momento. O que me irrita nestes sonhos é que quando acordo, a memória deles está tão entranhada na minha mente que sou capaz de dizer que aquilo aconteceu mesmo no dia anterior. E o pior é que não são coisas "anormais", como aranhas gigantes a atacarem uma gelataria, ou um amigo a pintar paredes com pudim acabado de fazer. Sonho que tenho discussões com amigos, que acabo amizades com outros, que toda a gente se precipita para cima de mim e me diz que falhei em tudo, e todas as pessoas que me surgem em sonho reagem exactamente da mesma maneira que o são no dia-a-dia, e eu respondo mesmo o que me apeteceria responder se isso acontecesse. O que só contribui para o meu medo de perder toda a gente, e para o meu sentido de solidão.
Assustadoramente, enquanto lanchava esta tarde, fiz zapping na TV e apanhei "Heroes" na Fox, precisamente num episódio em que pelo menos 2 personagens dizem qualquer coisa do género disto:
"Se pudesses voltar atrás e refazer tudo o que correu mal, fá-lo-ias?"

...

Fuck yeah.
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