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A Descaradona - Crónicas da Barata II


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Pois é, como depois da tempestade vem a bonança, estava eu a olhar para a televisão a ver o "Chamar a Música", na SIC, quando vejo um vulto preto no guarda-fatos. Terei mel lá dentro? Ou humidade? A desgraçada queria contornar o canto do guarda-fatos, mas caiu no chão (nesta altura, trepei para cima da cadeira, vou fazer disto um hobby) e depois arrastou rapidamente o cu gordo para a porta, trepando-a e camuflando-se na ombreira. Felizmente, os meus pais estavam em casa, portanto chamei-os e o meu pai veio a correr, já à espera, com aquela cara de "Apareceu outra, não foi?". Uma vez que só os chamo para o quarto por dois motivos, "barata" ou "recado", bastou-me apontar para a porta e ele matou-a, mostrando-me depois o cadáver num guardanapo, ao qual ripostei "Não interessa, não durmo aqui outra vez!".
Munido do meu fiel insecticida, percorri a casa, tapando os 3 ralos da casa de banho, o da cozinha, e fechando as janelas do andar da casa em que fica o meu quarto (o 1º). Enquanto as fechava, chegou a minha irmã e expliquei-lhe o sucedido. Curiosa e ironicamente, enquanto relatava a mini-aventura, no "Chamar a Música" começam a cantar o seguinte: "É o bicho, é o bicho! Vou-te devorar...". Fogo, mas alguém me fez uma macumba para as bichas aparecerem no meu quarto?

Desculpem, mas não há outro nome... PUTA da barata!


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Pois é, quem me conhece sabe que possuo esta enorme fobia dessas tais criaturas que dizem ser as mais limpas de todas. Pois, elas que metam a limpeza pelo cu acima!
Estava eu relaxado no meu computador quando oiço um barulho suave de estalinhos vindo do meu guarda-fatos. Ignorei, até porque a mobília nova às vezes estala (a da minha cozinha também). Menos de cinco minutos mais tarde, o mesmo barulho! Assim que me volto na cadeira para olhar para o guarda-fatos, vejo a voar na minha direcção uma MONSTRUOSA E GIGANTESCA BARATA!!! É claro que o meu organismo e mentalidade, já habituados a este tipo de eventos, ajudaram-me a gritar "AHHH PUTA!!!", seguido de um salto para fora da cadeira e um voo literal para a cozinha, onde agarrei o insecticida. Voltei corajosamente para o meu quarto, na esperança de a apanhar desprevenida a planear a próxima vítima, mas dei com ela em cima da minha secretária, a olhar para mim com ar de troça. Mostrei-lhe o dedo médio com muita educação e preparei-me para disparar o insecticida na direcção dela, mas a vaca saltou da secretária e pôs-se às voltas pelo quarto. Eu atirei-me para cima da cama, onde fiquei cerca de 10 minutos a vê-la correr a meia-maratona no chão do meu quarto, contornando a cadeira, os móveis, os papéis que estavam em cima da secretária e que foram parar ao chão quando fugi...
Telefonei para o Daniel, porque ele é o menino das limpezas e tal e coiso, e ele recusou-se a atender as 4 chamadas que fiz. Telefonei então para a Cláudia, porque precisava de apoio psicológico (nessa altura, o meu corpo estava completamente direito, de pé, em cima da cama, a agarrar o insecticida como se fosse uma granada). Ela atendeu e lá me deu conversa durante uns 7 minutos, e convenceu-me a sair do quarto. Dei uma corrida para o hall de entrada, rezando para que o dinossauro não viesse atrás de mim, e felizmente não veio. Agarrei numa cadeira e repeti a posição que mantive enquanto estava em cima da cama. Telefonei para os meus pais, que estavam a trabalhar:
- Mãeeee...
- Que é?
- Vem já para casaaaa, está uma barata no meu quartooooo...
- Mas eu agora estou a trabalhar...
- Oh páááá....
- Aguenta que já estamos a limpar...
- Okeyyyyy...
E fiquei a meia hora seguinte na mesma posição, com o insecticida, a olhar para a porta do meu quarto, que estava aberta com as luzes todas acesas, a ver se a estúpida tinha a coragem de vir para fora do quarto. O que é certo é que não, e quando os meus pais chegaram a casa, o meu pai espalhou insecticida por todo o meu quarto e eu vou passar a noite no quarto da minha irmã, essa fortaleza impenetrável que afinal... É MESMO AO LADO DO MEU QUARTO! Chiça, até as portas são exactamente uma em frente à outra!
Estou enfiado na cama, com o insecticida na mesa-de-cabeceira para o caso de a cuca querer meter o bedelho no quarto da minha irmã, e pedi ao meu pai para me trazer o computador do meu quarto. Não sei se vou sobreviver a esta noite, mas amo-vos a todos de igual forma, e que Deus vos dê aquilo que não me deu a mim, que foi um mundo livre de baratas e onde o IVA para todos os produtos é de 3%. Abençoados sejam!
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